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Mostrando postagens de 2021

A quem interessa que não queiramos saber de política?

       É o que faz o centrão e a direita -  apregoa o ódio à politica, substitui as pautas sociais pela de costumes, reforça o moralismo, assim, convence muitas pessoas a ter aversão à política.        Quem tem ódio da política é governado por quem não tem. E tudo que os maus políticos querem é que tenhamos bastante nojo da política para, então, dar a eles carta branca para fazerem o que bem entenderem. O que mais temem é que participemos da política para impedir que seja manipulada por eles.        Não existe neutralidade política. Existe a doce ilusão de que podemos ignorar a política, abdicar do voto e ficar recolhido ao nosso comodismo.         Ninguém escapa dos dois únicos modos de fazer política: por omissão ou participação. Ao ficar alheio à conjuntura política, ignorar o noticiário, evitar conversas sobre o tema e nos abster nas eleições, assinamos um cheque em branco à política vigente.                A política não é tudo, mas em tudo há política. Tudo na vida de cad

2022: Quais as perspectivas para o Brasil?

  Antes de pensar em 2022, é preciso observar qual o cenário econômico brasileiro até 2021. Desde meados de 2015, o Brasil vem em uma crescente crise econômica, e portanto, nossa atual crise não é decorrente da pandemia (da Covid-19), mas se demonstra como algo estrutural. A austeridade fiscal adotada no final do Governo Dilma e aprofundada no Governo Temer, foi o início de um quadro de fragilidades: precarização do trabalho, desemprego recorde, crescimento da pobreza e falta de investimento social – tudo pela defesa do controle da economia, principalmente da inflação. Se faz necessário, portanto, uma série de políticas para poder lidar com os desajustes – principalmente decorrentes do Governo Bolsonaro. É preciso que, de maneira urgente, se promova o crescimento econômico, investindo em medidas sociais, realizando uma reforma tributária, e deixando de onerar aos mais pobres e recolhendo mais tributos dos mais ricos. Será preciso crescer a “taxas chinesas”, e para tanto, é preciso

Ode ao campo

 “Ah, que belos dias vivi, Na pureza do interior, No ar puro da relva, Na calmaria do campo, No sereno dos dias! Ah, que saudade daqueles dias! De lindas manhãs, De delicioso café, De ar puro, De lindas paisagens! Ah, tempo que não volta mais, Vida tranquila, Céu azulado, Delícias tão simples, Complexidade jamais!”

Tecnologia: desafios ao Jornalismo e à democracia

  No Brasil, vemos a crise da autoridade do jornalismo deslocar-se de sentidos sociais para o simples uso nas ferramentas digitais on-line. Mas o descrédito que a mídia oligopolizada no Brasil têm enfrentado faz frente com a crise de credibilidade de outras instituições democráticas. Porém, são questionáveis as análises que propõem soluções para um novo modo de fazer jornalismo centrados no saber tecnológico. O sentido sociocultural, idealizado pela população na democracia, demonstra ser mais afetado pela política tradicional do que pela própria tecnologia. Porém, é certo, de que essa mesma política foi ressignificada com o uso massivo da comunicação on-line. Mas de outro modo, isso coloca o jornalismo hegemônico brasileiro no centro da crise institucional, que atravessam as instituições no país. E isso pode ser observado em relação a História da imprensa no Brasil: chegou tardiamente, em 1808, com a fuga da família real portuguesa para a então colônia. A empresa jornalística se de

Simples Luar

 O simples luar vem nos mostrar, a singela beleza da noite a surgir. da vida que dá mais uma chance a sorrir, para sentir seu sopro sua avidez de querer. e que seja um novo tempo, que façamos um novo feito. que a poesia renasça nos corações desejosos, e que se seja feliz a cada novo tempo! Ari Ferraz

Ah...

 "Ah...quem me dera, deveras ver sentido nisso tudo, apenas sinto e por vezes ressinto. Há tanto para externar, talvez nem haja um porque no entanto. Se diante de palavras, risos ou momentos sofridos, quem realmente se importa em saber? São tempos fortuitos, de interesses rasos e confusos, onde há o profundo, sem escusos muros a ladear? É o medo, ou mero cansaço de lutar. nas trincheiras, contra a superficialidade. Ah...só quero minha essência ancorar, num mar de possibilidades, e nada a menos buscar!"

Estado, Política Social e Trabalho Profissional

  O contexto de pandemia agrava os problemas já existentes econômicos e sanitários, e de produção capitalista, aterrando as crises estruturais do capital. Devemos pensar como enfrentaremos e sairemos dessas crises, de mais uma crise, do capitalismo. Qual o papel do Estado e do capitalismo? Qual sua capacidade de bem estar para todos? Há essa capacidade? Ou é o processo em função de produção do capital? Através de contras-reformas, desde o golpe de 2015, de ajustes fiscais, expropriações de direitos dos trabalhadores, salários e empregos em queda e tudo isso exacerbado pela pandemia. O capital amplia a tecnologia e aprofunda a mão de obra “sobrante”, isso desde os anos 1990, vindo em movimentos cíclicos, mesmo em países de capitalismo central. Mas no âmbito brasileiro, nessa crise sanitária, e diante, desse governo com suas contrareformas, que expressam a ruptura de um pacto social com a constituição de 1988, e com os direitos sociai e sua disseminação da cultura da crise e das

Os maiores desafios econômicos do Brasil no pós pandemia.

  A pandemia do Novo Coronavírus (Covid-19) pegou o mundo todo de surpresa pela rapidez do seu alastramento, e isso não se diferenciou dentre os países desenvolvidos e os em desenvolvimento. De maneira geral as principais diferenças estão na forma de combate e prevenção em relação ao alastramento do vírus de um país para o outro e o tamanho do impacto econômico nos países. Nos casos de EUA, Reino Unido e Espanha, a primeira medida foi o lockdown   e a quarentena, imposta pelos Governos Federais para com os Estados e regiões, conforme localidades mais e menos afetadas, e vultosas verbas destinadas especificamente à pandemia (combate, infraestrutura, hospitais, medicação, pesquisas, vacinas, corpo médico, campanhas de conscientização, e dentre outros). No Brasil, vimos um movimento contrário, uma maior organização partindo de Governos dos principais Estados da Federação para com os municípios, e uma desorganização perceptível por parte do Governo Federal, aliás, uma negação da exis

Só vai

 "Só vai, buscar algum motivo para sonhar. encontrar o seu lugar, o seu lar. A flor anseia pela primavera chegar. E o sol aponta no horizonte... os seus sonhos, onde escondes? Só vai, sem motivo mesmo, faz esse sonho realizar!"

A vida

 "A vida inventa dessas coisas. nascer, crescer, fazer. para quê? por quê? basta ser, querer, sonhar... ...amar, buscar sentido no que dentro está, no coração."

Opinião: "Boa economia para tempos difíceis"

  Um ano depois de ganharem o Nobel de Economia, decidiram debruçar-se sobre o assunto riquezas das economias globais. Realizaram essa abordagem no livro “Boa economia para tempos difíceis”, onde tratam dos principais problemas econômicos que o mundo enfrenta; eles defendem que a solução por tomar e retomar as questões sociais humanas "no centro das políticas". Eles mostram como a economia, quando bem aplicada, pode ajudar a resolver os problemas sociais e políticos mais delicados. Desde a imigração à desigualdade, da desaceleração do crescimento à urgência da crise climática. As ferramentas estão às claras, mas seja por interesses puramente monetários ou por desinteresses sociais, muitos Governos estão deixando as questões assistencialistas de lado – é o movimento neoliberalista, pelo menos em teoria, que vêm permeando as ideias políticas, e ganhando causa e força dentre as gerações mais novas. Original, provocante e na devida medida, e não podendo ser menos do que iss

Ela

Ela escrevia, Não porque tinha respostas, Mas porque tinha perguntas. Ela lia, E observava, Dada a tanta curiosidade. Ela sentia, Muito mais forte do que Mesmo temia. Mas ela ria, Da vã filosofia Que lhe perseguia. É o mais do mesmo? Ou é menos do que  Lhe cabe sonhar? Ela quer tudo, Ela quer o mundo, Ela quer agora... Ela.

O uso do celular e de outras tecnologias como recursos pedagógicos

    Na atualidade, a velocidade da comunicação e a quantidade de informações a que se tem acesso, trouxe desafios no âmbito escolar. A função da escola é a de ensinar a conhece e a aprender, a formar para compreender e a desenvolver o pensar, para que os alunos analisem as informações e o mundo ao seu redor com criticidade. Para tanto, é preciso que o processo de mediação da aprendizagem seja pautado pelo significado; ao que faz sentido no cotidiano do aluno, e hoje em dia os recursos tecnológicos são indispensáveis nesse processo. É necessário que o usuário, seja professor ou aluno, supere os desafios nos âmbitos do acesso, do uso e, principalmente de apropriação das ferramentas e transcenda quanto à sua importância pedagógica.  Novas metodologias podem ser desenvolvidas utilizando os dispositivos móveis, como o celular, justamente por fazer parte do cotidiano dos alunos. O uso dos recursos digitais possibilita uma maior interação nos processos de comunicação e uma  relação pro

Ciclos

Que lindo ver-te Em um novo ciclo Chegando! Por tanto passastes E hoje estás aqui Renovando. Não somente uma data, Mas as esperanças, Dada as novas Forças conquistadas! Sim, foi aprendizado, e agora Momento de novos Plantios. Te desejo  As mais lindas colheitas, Que todos os seus sonhos floresçam!

Caro amigo

  Gostaria de saber se tens sonhos, planos, metas futuras. Não tens? Mas o que estais a pensar do futuro? Não acha que podes ir além? Desejo a sua felicidade e realização pessoal, Te quero muito bem, Seja um visionário de tua vida! Já é passado tempo de refletir, e deixar de lado a síndrome de Gabriela –   “eu nasci assim, eu cresci assim, vou ser sempre assim...” É preciso encontrar, fazer o seu lugar no mundo, trilhar sua trajetória! Estimo-te um pensamento como em Cortella – “Devemos ter raízes, e não âncoras, pois raízes te alimentam, crescem e se expandem; âncoras te imobilizam”.                                                                                     Ari Ferraz

Caminho para o sucesso educacional Brasileiro: Revalorização da carreira docente

  A desvalorização do professor o afeta enquanto profissional e também o futuro de uma nação, porque se esse tipo de carreira não atrai os melhores talentos, e o ensino, desvalorizado, não estimula os jovens a essa carreira, tão fundamental para a formação, desde a base, da população. O primeiro ponto é a remuneração do professor, abaixo de outras profissões de nível superior, e que, além de ensinar, tem de se dedicar a estudo contínuo em sua formação e para manter-se como um profissional de qualidade. Educação qualitativa, é disponível somente às famílias com bom poder aquisitivo, e aos mais pobres, é como se fosse um “favor” do Estado, de pelo menos oferecer um local com professor e alimentação para as crianças e adolescentes, como em um princípio assistencialista. Mas educação de qualidade não é favor! É um direito legítimo e constitucional de todo cidadão, sendo obrigação dos estados, e dos municípios, como devolutiva dos impostos arrecadados. É dever do Estado exigir que o