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A quem interessa que não queiramos saber de política?

       É o que faz o centrão e a direita -  apregoa o ódio à politica, substitui as pautas sociais pela de costumes, reforça o moralismo, assim, convence muitas pessoas a ter aversão à política.        Quem tem ódio da política é governado por quem não tem. E tudo que os maus políticos querem é que tenhamos bastante nojo da política para, então, dar a eles carta branca para fazerem o que bem entenderem. O que mais temem é que participemos da política para impedir que seja manipulada por eles.        Não existe neutralidade política. Existe a doce ilusão de que podemos ignorar a política, abdicar do voto e ficar recolhido ao nosso comodismo.         Ninguém escapa dos dois únicos modos de fazer política: por omissão ou participação. Ao ficar alheio à conjuntura política, ignorar o noticiário, evitar conversas sobre o tema e nos abster nas eleições, assinamos um cheque em branco à política vigente.                A política não é tudo, mas em tudo há política. Tudo na vida de cad

2022: Quais as perspectivas para o Brasil?

  Antes de pensar em 2022, é preciso observar qual o cenário econômico brasileiro até 2021. Desde meados de 2015, o Brasil vem em uma crescente crise econômica, e portanto, nossa atual crise não é decorrente da pandemia (da Covid-19), mas se demonstra como algo estrutural. A austeridade fiscal adotada no final do Governo Dilma e aprofundada no Governo Temer, foi o início de um quadro de fragilidades: precarização do trabalho, desemprego recorde, crescimento da pobreza e falta de investimento social – tudo pela defesa do controle da economia, principalmente da inflação. Se faz necessário, portanto, uma série de políticas para poder lidar com os desajustes – principalmente decorrentes do Governo Bolsonaro. É preciso que, de maneira urgente, se promova o crescimento econômico, investindo em medidas sociais, realizando uma reforma tributária, e deixando de onerar aos mais pobres e recolhendo mais tributos dos mais ricos. Será preciso crescer a “taxas chinesas”, e para tanto, é preciso

Ode ao campo

 “Ah, que belos dias vivi, Na pureza do interior, No ar puro da relva, Na calmaria do campo, No sereno dos dias! Ah, que saudade daqueles dias! De lindas manhãs, De delicioso café, De ar puro, De lindas paisagens! Ah, tempo que não volta mais, Vida tranquila, Céu azulado, Delícias tão simples, Complexidade jamais!”

Tecnologia: desafios ao Jornalismo e à democracia

  No Brasil, vemos a crise da autoridade do jornalismo deslocar-se de sentidos sociais para o simples uso nas ferramentas digitais on-line. Mas o descrédito que a mídia oligopolizada no Brasil têm enfrentado faz frente com a crise de credibilidade de outras instituições democráticas. Porém, são questionáveis as análises que propõem soluções para um novo modo de fazer jornalismo centrados no saber tecnológico. O sentido sociocultural, idealizado pela população na democracia, demonstra ser mais afetado pela política tradicional do que pela própria tecnologia. Porém, é certo, de que essa mesma política foi ressignificada com o uso massivo da comunicação on-line. Mas de outro modo, isso coloca o jornalismo hegemônico brasileiro no centro da crise institucional, que atravessam as instituições no país. E isso pode ser observado em relação a História da imprensa no Brasil: chegou tardiamente, em 1808, com a fuga da família real portuguesa para a então colônia. A empresa jornalística se de

Simples Luar

 O simples luar vem nos mostrar, a singela beleza da noite a surgir. da vida que dá mais uma chance a sorrir, para sentir seu sopro sua avidez de querer. e que seja um novo tempo, que façamos um novo feito. que a poesia renasça nos corações desejosos, e que se seja feliz a cada novo tempo! Ari Ferraz

Ah...

 "Ah...quem me dera, deveras ver sentido nisso tudo, apenas sinto e por vezes ressinto. Há tanto para externar, talvez nem haja um porque no entanto. Se diante de palavras, risos ou momentos sofridos, quem realmente se importa em saber? São tempos fortuitos, de interesses rasos e confusos, onde há o profundo, sem escusos muros a ladear? É o medo, ou mero cansaço de lutar. nas trincheiras, contra a superficialidade. Ah...só quero minha essência ancorar, num mar de possibilidades, e nada a menos buscar!"

Estado, Política Social e Trabalho Profissional

  O contexto de pandemia agrava os problemas já existentes econômicos e sanitários, e de produção capitalista, aterrando as crises estruturais do capital. Devemos pensar como enfrentaremos e sairemos dessas crises, de mais uma crise, do capitalismo. Qual o papel do Estado e do capitalismo? Qual sua capacidade de bem estar para todos? Há essa capacidade? Ou é o processo em função de produção do capital? Através de contras-reformas, desde o golpe de 2015, de ajustes fiscais, expropriações de direitos dos trabalhadores, salários e empregos em queda e tudo isso exacerbado pela pandemia. O capital amplia a tecnologia e aprofunda a mão de obra “sobrante”, isso desde os anos 1990, vindo em movimentos cíclicos, mesmo em países de capitalismo central. Mas no âmbito brasileiro, nessa crise sanitária, e diante, desse governo com suas contrareformas, que expressam a ruptura de um pacto social com a constituição de 1988, e com os direitos sociai e sua disseminação da cultura da crise e das