À medida que os dias passaram, desde o fatídico 1º de janeiro, ficou mais e mais evidente que as dezenas de mortes e os prejuízos incalculáveis provocados pelas chuvas foram causados apenas parcialmente pelas condições climáticas adversas. Estas, não resta dúvida, têm sido especialmente severas desde o último trimestre de 2009, sob a influência do aquecimento das águas do Pacífico. Em anos passados, o El Niño, como é conhecido o fenômeno que atinge as águas costeiras do Chile e Peru, também causou estragos consideráveis, com enchentes e deslizamentos de terra em várias cidades do território nacional. Há indícios, nesses casos, de que os interesses privados – os “urbanistas” de fato das cidades brasileiras, segundo especialistas – prevaleceram de modo a abrandar as exigências ambientais para a construção civil. Mas no que tange a questão de preservação ambiental à nível Brasil e mundo,o que se vê é apenas descaso,corrupção, ou medidas pouco significativas tomadas pelos governos, um exem...