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Mostrando postagens de dezembro 20, 2020

Análise: Inflação 1º semestre de 2020

  Foco na análise nos dados de inflação de março até maio de 2020, num primeiro momento, que apresentou retração de 6,4%. Havendo expectativa de inflação para o próximo trimestre de 1,6%. E para comparação na conclusão, com dados do relatório do Copom 09/2020. O relatório do Copom 06/20, demonstra uma desaceleração do crescimento da economia mundial devido a pandemia da covid-19. Já o relatório do Copom 09/20, demonstra os maiores efeitos da pandemia na economia, no segundo semestre de 2020 e impactos no consumo, na oferta e demanda, devido ao auxílio emergencial para os trabalhadores informais de baixa renda e desempregados. Projeções estimadas na reunião de 17/06/2020: - taxa de câmbio de R$4,95/US$ - taxa Selic 2,0% ao ano em 2020 - taxa de juros 2,25% o ano em 2020 O nível de ociosidade pode produzir trajetória de inflação abaixo do esperado, risco que se intensifica caso a pandemia se prolongue e provoque aumentos de incertezas, e redução da demanda agregada. O Cop

Construção, apogeu e declínio do sistema de Bretton Woods

  O  Acordo de Bretton Woods  foi um acordo assinado em 1944 após a 2. Guerra Mundial para regular a política econômica mundial, principalmente dentre os países desenvolvidos. Promovendo cooperação econômica e facilitando o comércio internacional. Essas medidas funcionaram por 20 anos, reforçando a hegemonia dos EUA na economia Mundial, além da criação e fortalecimento da União Europeia e da zona do Euro.   Porém, a partir da década de 60, começaram a surgir problemas em relação a desvalorização do dólar e em relação ao lastro em ouro e a necessidade de grande demanda por papel moeda Norte americano. Nisso, os Estados Unidos não conseguiram sustentar a posição do dólar como moeda-padrão, na medida em que uma oferta “excessiva” de dólares era resultado do desequilíbrio crescente do balanço de pagamentos, que estava sobre pressão do déficit comercial. É aí que estava a falha de Bretton woods, para Triffin: sua dependência em relação ao dólar que deveria manter seu padrão/lastro

“Life and Debt”: Uma análise econômica Social e de desenvolvimento da Jamaica

  Países arrasados pelos “ajustes” estruturais exigidos pelo FMI e Banco Mundial em troca de empréstimos não é novidade nenhuma. Até Portugal já conhece essa experiência. Jamaica é mais um país, que privatizou e abriu mão do seu mercado para receber dólares americanos. O prejuízo a curto prazo foi muito maior do que o do próprio empréstimo. A sua economia desmoronou. As manobras dessas instituições – que representam um grupo de banqueiros mundiais – para transformar esses países em lugares cada vez mais miseráveis, para assim levar seus recursos. No caminho colocam os países num ciclo de empréstimo e pagamento de juros, que tende a se eternizar. Táticas denunciadas no livro “confissões de um assassino econômico”, de John Perkins. A  chegada dos espanhóis  à ilha da  Jamaica  aconteceu em 1494, quando mataram os índios  arauaques  que ali viviam e levaram escravos africanos para plantar cana-de-açúcar. Em 1670, os britânicos assumiram oficialmente o controle da ilha. A p

“Educação no estado do Ceará e a desigualdade para o resto do Nordeste”

  Os progressos se evidenciam: o Ceará foi o com menor desigualdade de instrução entre estudantes de todos os níveis socioeconômicos, no ensino Fundamental, entre 2015 e 2017, tendo destaque em todos os índices do ensino Básico nacional, segundo o Sistema  da Educação Básica (Saeb) 2017. Os dados do Saeb 2017 avaliam os desempenhos dos lecionandos de escolas municipais, estaduais, federais e privadas em proficiência em Língua Portuguesa e Matemática, nos 5º e 9º ano do EF e no 3º do  Médio (EM), comparando aos números obtidos em 2015. O Ceará é também o 6º da pátria a superar a apreciação nacional no ensino do Português no 5º ano, antes de São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e Distrito Federal.  No campo da alfabetização, o Ceará se deslocou do remanescente dos estados nordestinos, e isso foi evidentemente verificado na última observação da Avaliação Nacional (ANA).   Veja esse quadro comparativo (%) do crescimento do Estado do Ceará em comparação com a região Nordes