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Mostrando postagens de julho 12, 2009

Absurdo

"Havia tanto para lhe contar, a natureza, mudava a forma, a história e o lugar; era absurdo. Havia tanto a lhe mostrar, era tão belo; mas olha agora o estrago em que está. tapetes fartos de folhas e flores, o chão do mundo se varre aqui; essa idéia do natural ser sujo; do inorgânico não se faz. Destruição é reflexo do humano, se a ambição desumana ser. Essa imagem infértil do deserto, nunca pensei que chegasse aqui... Algo destrutivo faz suas vítimas nos sinais; Havia tanto para aproveitar, sem poderio; tantas histórias tantos sabores, capins dourados, havia tanto para respirar, era tão fino, naqueles rios a gente banhava. Desmatam tudo e reclama do tempo, que irônia conflitante ser, desequilibrio que alimenta as pragas, alterado grão, alterado pão. Sujamos rios, dependemos das águas, tanto faz os meios violentos. Luxúria, é a ética, do pedaço vivo. Morto por dinheiro. Flores, tantas flores, que tras beleza, foram-se. Verses e estrelas, tanta falta, porque eu não vi. falsos, tens