Estado, Política Social e Trabalho Profissional
O contexto de pandemia agrava os
problemas já existentes econômicos e sanitários, e de produção capitalista,
aterrando as crises estruturais do capital. Devemos pensar como enfrentaremos e
sairemos dessas crises, de mais uma crise, do capitalismo.
Qual o papel do Estado e do
capitalismo? Qual sua capacidade de bem estar para todos? Há essa capacidade?
Ou é o processo em função de
produção do capital? Através de contras-reformas, desde o golpe de 2015, de
ajustes fiscais, expropriações de direitos dos trabalhadores, salários e empregos
em queda e tudo isso exacerbado pela pandemia.
O capital amplia a tecnologia
e aprofunda a mão de obra “sobrante”, isso desde os anos 1990, vindo em
movimentos cíclicos, mesmo em países de capitalismo central.
Mas no âmbito brasileiro,
nessa crise sanitária, e diante, desse governo com suas contrareformas, que
expressam a ruptura de um pacto social com a constituição de 1988, e com os
direitos sociai e sua disseminação da cultura da crise e das fake News, a
consequência é acesso aos direitos sociais
reduzidos nos últimos anos, a EC 95 desmontada e os direitos em
políticas sociais agravado pela pandemia e também pelo golpe de 2015.
Com tudo isso temos como
resultado o desemprego, piora na saúde, e desmonte na educação.
Temos uma tríplice crise:
sanitária, política e econômica, como há muito tempo não visto na história do
país.
E em específico sobre o SUS, a
pandemia evidenciou os problemas já existentes, estruturais: faltas de leitos
de uteis, respiradores, oxigênios, insumos. E também vem mostrando sua
importância para a população e sua importância nas áreas de pesquisas médica,
biomédica e em vacinas.
Pois quando não se investe no
público, há o “enaltecimento” do privado: na saúde e na educação também,
privilegiando cada vez mais quem tem dinheiro e pode pagar pelos serviços
privados que oferecerão qualidade, em detrimento dos mais vulneráveis, que
padecerão no público sucateado.
E sobre o maior impacto no
desmonte nas questões sociais quem sofre as maiores consequências são os de
maior vulnerabilidade: os mais pobres, negros e indígenas, daí vem a
importância do trabalho da assistência social.
É necessário que a população
tenha acesso a esses serviços, e é sempre através do sus: com atendimentos,
materiais, informações e cuidados.
Portanto, a assistencialização
é de suma importância para a garantia e conservação de direitos e benefícios e
continuar com a luta pelo bem estar da população, como agora a luta atual pelo
retorno do auxílio emergencial, e como vem sendo há décadas pelo Bolsa Família.
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