Os maiores desafios econômicos do Brasil no pós pandemia.
A
pandemia do Novo Coronavírus (Covid-19) pegou o mundo todo de surpresa pela
rapidez do seu alastramento, e isso não se diferenciou dentre os países
desenvolvidos e os em desenvolvimento.
De
maneira geral as principais diferenças estão na forma de combate e prevenção em
relação ao alastramento do vírus de um país para o outro e o tamanho do impacto
econômico nos países.
Nos
casos de EUA, Reino Unido e Espanha, a primeira medida foi o lockdown e a quarentena, imposta pelos Governos
Federais para com os Estados e regiões, conforme localidades mais e menos
afetadas, e vultosas verbas destinadas especificamente à pandemia (combate,
infraestrutura, hospitais, medicação, pesquisas, vacinas, corpo médico,
campanhas de conscientização, e dentre outros).
No
Brasil, vimos um movimento contrário, uma maior organização partindo de
Governos dos principais Estados da Federação para com os municípios, e uma
desorganização perceptível por parte do Governo Federal, aliás, uma negação da
existência da pandemia por parte do mesmo. Porém, uma medida importante
aprovada (por pressão do congresso Nacional, movida pela oposição) foram as 5
parcelas do auxílio emergencial (programa de transferência de renda) para injeção de moeda na economia, para
estímulo de consumo e diminuição dos impactos do desemprego e diminuição de
renda consequentes da pandemia e quarentena.
Nesse desenho conceitual,
cabe ao Estado atuar sobre os motores de crescimento para garantir o
crescimento e o desenvolvimento.”
E para tanto, é
necessário, lançar mão da cultura de que aumento de gastos governamentais
refere-se a investimentos necessários para que o país volte a ter crescimento
econômico e melhore o IDH, e para tanto é preciso usar da estratégia de
desenvolvimento voltada para a distribuição de renda e a oferta de
infraestrutura social.
É preciso rever e
propor a manutenção de programas de transferência de renda como o do auxílio
emergencial e do Seguro Desemprego, e de subsídios à Micro e pequenas empresas
para estímulos a geração de empregos e de consumo, para que a economia volte a
aquecer, ainda mais no início de 2021, sabendo-se que todo início de ano os
pagamentos de impostos são maiores do que o consumo das famílias.
O foco deve ser no
desenvolvimento e na demanda social, na distribuição de renda e alocação de recursos,
para consequente aumento da produtividade, garantia de empregos de qualidade,
aumento do PIB e crescimento econômico de fato.
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