Renda igualitária,uma questão social



Hoje ouvi o seguinte comentário,que tomo como base para o raciocínio de hoje:"O Brasil é um ótimo lugar para viver-se,quando se tem dinheiro.Se você nasce pobre,pode preparar-se para viver a reclamar, e o pior,nada mudará".
É esse o sentimento que muitas vezes observamos nas pessoas, e isso levando em consideração que vivemos num país de um povo otimista,que se vira como pode para sobreviver.
Não tem emprego?Vamos para o trabalho informal,que consiste em 15,3 milhões de trabalhadores(28,2% do total de empregados), segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2009 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Conseguiu emprego formal?Mas os salários são baixos,Uma pesquisa feita em 2003 pelo IBGE comprova que 23% de 100% dos brasileiros com 10 anos de idade ou mais, ocupadas, recebe até 1 salário mínimo, outros 17,1 % ganham mais de 1 a 2 salários mínimos, 8,6% ganham de 2 a 3 salários mínimos, 7,1% ganham mais de 3 a 5 salários mínimos, 4,6% ganham mais de 5 a 10 salários mínimos, 2,1% ganham mais de 10 a 20 salários mínimos e 0,9% mais de 20 salários. Isso mostra que o Brasil tem uma desigualdade muito grande em relação as rendas das famílias.No Brasil em 2010, a média das famílias é de 4 pessoas,para serem sustendadas com essa média salárial.Isso sem contar os aposentados,que com mais da metade do valor da aposentadoria tem de pagar suas medicações e com o restante,ajudar as famílias de seus filhos,pois os mesmos não tem emprego estável (A taxa de desemprego, avaliada pelo IBGE, chegou a 7,2% no primeiro mês de 2010, mostrando um aumento de 0,4% em relação à dezembro de 2009.) e como a renda do idoso é fixa...
E o nosos jovem,tem de trabalhar desde os 16 anos para ajudar na renda familiar, e ainda tem de estudar,e escolas precárias,onde muitas vezes nem aulas têm, ou por falta de professores,ou porque a violência os impede de ir a escola, é a melhor opção ficar em casa.
E por aí vai,formação escolar deficiente,vestibular, e adeus sonho de fazer-se curso superior,não tme como competir com quem paga cursinho pré-vestibular e estudou durante 11 anos em escolas particulares, aprendendo desde matemática e português,até francês e música!
Nosso Nordeste,porque até aqui apresentei mais a realidade do sudeste do Brasil,mais especificamente o nosso sertão, que é onde a desigualdade é a mais acentuada em tudo,onde um programa como o Bolsa família (do qual já falei aqui)faz um grande diferença na vida de muitas famílias,chegando a elevar o patamar do sue nível social.Sim!Porque até então,muitas famílias não tinham praticamente nada,ou se tinham,era baseado numa agricultura de subsistência prejudicada,pelas constantes estiagens.E nesses momentos,como se alimentavam?Sem considerar outras necessidades básicas de todo ser humano,como vestimenta,higiene,saneamento,moradia...artigos de luxo.
enfim,que abramos nossas mentes para refletir que a afirmação inicial que citei no hoje é uma verdade,mas não necessariamente precisa,e nem pode, ser o nosso futuro.
Mantenhamo-nos atualizados sobre a nossa realidade,sejamos críticos e nos demos a participar e propor soluções à sociedade,desde nosso bairro até nosso município.Mudemos por meio de nosso voto eleitoral,busquemos sair da ignorância que a mídia,principalmente a televisiva,nos impõe.
Não digo que todos nós um dia seremos ricos, e que viveremos num pais igualitário,seria utopia,já que vivemos sob o "manto" do capitalismo, que só compreende o mais forte economicamente sobre os desfavorecidos,para sobreviver.Mas digo que podemos ser esses desfavorecidos que juntos,podem sair da ignorância que não nos deixa enxergar nossa condição, e a partir daí,lutar e dozer não a inércia que nos paralisa, e deixar de sermos fantoches que ou creêm que tudo está bem como está,ou que acham que nada pode ser feito,porque isso sim,faz as coisas continuarem como estão, e do jeito que a galera da "bufunfa" gosta.

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